Vou abrir a caixa preta da desigualdade...

Vou abrir a caixa preta da desigualdade...
...estou gritando aqui de cima, por que La de baixo já cansei

Trabalhador é humilhado por falar a verdade

Foi assim que tudo começou em 12/06/2007 numa troca das mangas de um filtro na secagem quatro, local onde por um esforço involuntário, machuquei meu peito, posteriormente ao ocorrido fui ao ambulatório devido a dor que sentia, sendo atendido por um enfermeiro que suspeitou de uma dor muscular, passou-me um comprimido para tirar a dor, mas não abriram a CAT.(Comunicado de acidente de trabalho. )
No dia 13/06 retornei ao trabalho indo direto ao ambulatório, pois a dor era insuportável. Conversando com o enfermeiro Eleno, foi onde comecei a abrir a caixa preta, relatando as pressões e os maltratos pela cúpula da multinacional e falei para ele que no DDS (diálogo diário de segurança) ; eles pregam o Céu e joga nós no Inferno.  (Leia mais)
 E logo após desse diálogo, foi investigar o ocorrido e eu fiquei conversando com o médico de trabalho, onde
(O diagnostico preventivo acusou, que era uma dor muscular, que devido ao feriado prolongado era para eu retornar ao consultório particular no dia 18/06, devido as dores muito fortes, procurei recursos do PS (pronto socorro) do município de Cajati) no dia 13 e 14/06, foi diagnostico através da dor no peito que não se tratava só de uma dor muscular conforme o documento anexo.
No dia 18/06 retornei ao médico do trabalho, onde falei que tinha passado com dois médicos do PS, onde ele, o medico do trabalho, olhou para mim e disse: Isso não tem nada ver, é uma dor psicológica, vou encaminhar você para um psiquiatra( conforme o documento anexo), onde levei um susto, e percebi que o meu pescoço estava na forca, por ter denunciado a cúpula. Sai dali sem rumo, logo após, encontrei uma luz no meu caminho era o sindicato dos químicos, onde pedi para a secretária deixar conversar com o presidente da categoria, e disse; que ele poderia me ajudar e a muitos pais de famílias, onde pediu para retornar mais tarde. Retornando mais tarde fui atendido atenciosamente pelo Sr Germano Ferrari Bussato, relatei para ele as pressões que sofríamos e os maltratos em cima de terceiros, e que não concordava com o encaminhamento do médico de trabalho, porque já tinha o diagnostico de dois médicos do PS, onde ele pegou o telefone e ligou para Eleno para que marcasse uma reunião entre eles. No dia seguinte, voltei para conversar com ele, onde falou que eu seria atendido no ambulatório da multinacional.
No dia 20/06 voltei ao ambulatório da multinacional onde estava o Dr. Edson o engenheiro de segurança Silvio Martins e o técnico de segurança Ricardo, aí falei para Dr. Edson sobre a minha dor que era muito forte e o peito estava visivelmente roxo. Ele contou umas piadinhas de dor psicológica que aconteceu com ele, novamente me deu um encaminhamento com o psiquiatra e outro para ortopedista (conforme o documento anexo.)
Passei ao psiquiatra no dia 21/06 aonde foi atestada remissão, provando que não constava nada de problema dessa ordem, conforme o documento anexo.
No dia 22/06, passei no ortopedista, foi realmente constatado que havia uma inflamação localizada no peito, a razão das constantes dores, sendo questionado pelo medico DR Mauricio, do PS de Cajati, que indagou que o diagnostico poderia ser dado pelo próprio medico do trabalho, conforme o documento em anexo.
Em retorno ao consultório do médico do trabalho para levar os resultados dos encaminhamentos, falei que só estava com 80% da capacidade do meu desempenho, devido às dores e a respiração comprometida, ele não aceitou o diagnostico do ortopedista, será por quê?
Por que denunciei a cúpula, ou porque não abriram a CAT, ou os dois.
Ele só aceitou o atestado do psiquiatra, recusando o atestado do ortopedista, para não contrariar sua ética ou proteger a cúpula e não comprometer a abertura obrigatória da CAT. Conforme o documento anexo. Após essa situação passei a tratar com mais afinco em defesa dos meus companheiros de trabalho, reivindicando, denunciando e buscando melhor qualidade de vida desses heróis.

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